terça-feira, 24 de julho de 2007
DVD TOM SIZEMORE MOSTRA AS SUAS ARMAS!
The Tom Sizemore Sex Scandal" o tão esperado filme do astro de Hollywood TomSizemore nomeado ao Globo de Ouro e que atuou em filmes como Pearl Harbor, O Resgate do Soldado Ryan entre outros...
Contra a vontade de seus agentes, Tom Sizemore foi em frente. Valente, entregou à Vivid o material que qualquer outro astro teria mantido à sete chaves por toda a sua vida: "The Tom Sizemore Sex Scandall" agitou Hollywood., deixou todos perplexos e certo de que o astro dos filmes milionários jamais voltaria às grandes telas depois desta exposição! Exatamente ao contrário do que aconteceu: Tom Sizemore viu a sua agenda lotar e seu cachê triplicar! Será que pela performace? Aqui Tom Sizemore é ele mesmo,mostra suas armas, coragem bancada pela Vivid!
Ano de Lançamento: 2006
Direção: Tom Sizemore
Atores/Artistas: Tom Sizemore
País/Ano de Produção: EUA - 2006
Duração: 100 Minutos
Faixa Etária: 18 Anos
Idiomas: Inglês
Áudio: Dolby Digital 2.0
Legendas: Português
Formato da Tela: Standard
Extras:
- Menu Fetiche
- Seleção de Prazeres
Valor do filme: R$ 10.00
terça-feira, 17 de julho de 2007
O INSETO DO AMOR(PORNOCHANCHADA)
DVD O INSETO DO AMOR
Exite no interior do Amazonas uma tribo de índios que afirmam que a picada do inseto é afrodisíaca. A pessoa picadaenbsp;é obrigada a fazer amor no espaço de 2 horas. Se não fizer, morre.o FILME CONTA COM A PARTICIPAÇÃO DA ATRIZ ANGELINA MUNIZ,QUE PARTICIPOU DA NOVELA GLOBAL "BANG BANG" E "BICHO DO MATO" NA RECORD.O FILME FOI RODADO NA DÉCAD DE 80.
Ano de Lançamento: 2005
Direção: Fauzi Mansur
Atores/Artistas: Angelina Muniz, Helena Ramos
País/Ano de Produção: Bra - 2005
Duração: 80 Minutos
Faixa Etária: 18 Anos
Idiomas: Português
Áudio: Dolby Digital 2.0
Legendas: Não Contém
segunda-feira, 16 de julho de 2007
MACHO,MACHO MAN!
quarta-feira, 11 de julho de 2007
ANAL TOTAL VOL. 13
Sinopse:
Em duas horas de sexo anal bem selvagem somente loiras mostram como adoram isso e, SEM CAMISINHA!!!
Ano de Lançamento: 2005
Direção: M. Max
Atores/Artistas: Babalu, Mayara Rodrigues, Lisa Angel, Thompson Blond, Vera
País/Ano de Produção: Bra - 2005
Duração: 120 Minutos
Faixa Etária: 18 Anos
Idiomas: Português
preço:R$ 10.00
CALÍGULA(Thriller erótico)
Um épico do cinema erótico,CALÍGULA é um filme audacioso que retrata fielmentedetalhesda vida do lendário imperador romano.Sua ascensão pelo poder,seu reinado pontilhado por crueldade,orgias,perversões ilimitadas são apenas alguns dos ingredientes deste polêmico filme,com interpretações memoráveis que quase levaram á loucura a censura americanana época de seu lançamento.Thriller erótico,porém existem cenas de sexo explicíto.
PAIS/ANO DE PROUDUÇÃO;EUA/ITÁLIA/1980
DURAÇÃO:155 MINUTOS
IDIOMAS:POTUGUÊS/INGLÊS
FAIXA ETÁRIA:18 ANOS
PREÇO: R$ 10.00
sexta-feira, 22 de junho de 2007
DURO COMO UMA ROCHA
DENY:O PREPARADO!
anal total 10
Sinopse:
A Série ANAL TOTAL, chega em sua 10ª edição trazendo o astro Alexandre Frota, em 6 cenas do mais forte sexo anal e, SEM CAMISINHA!!!
Ano de Lançamento: 2006
Direção: J. Gaspar
Atores/Artistas: Alexandre Frota e Mildred Reis
País/Ano de Produção: Bra - 2006
Duração: 150 Minutos
Faixa Etária: 18 Anos
Idiomas: Português
Áudio: Dolby Digital 2.0
Legendas: Não Contém
Formato da Tela: Standard
VALOR:R$ 10.00
SELVAGEM
Sinopse:
Na Floresta, ele fica a espreita da parceiro certo, enquanto isso não ocorre, traça todos que aparecem!!!
Elenco: Alexandre Senna, Afonso Reis, Beto Ribeiro, Celso Vierbrants, Gilmar Peres, Guina, João Cleber, Igor Gimenes, Lucas Rezende, Marcello Cabral, Marcio Pitbull, Marcos Axell
Ano: 2006
Duração: 90 min
vALOR:R$ 10.00
FLASH POINT
DVD Feras Anais de Rocco 18
Sinopse:
Outro vídeo do astro italiano que traz no elenco o brasileiro KID Jamaica, que está fazendo muito sucesso na Europa. Na cena inicial o brasileiro deixa uma gata morena mamar em seu cacete negro. A moça chupa e se lambuza toda babando no pau. Ela está louca pra sentir o cacete na bucetinha, mas quando ela fica de quatro, ele mete direto no cuzinho da garota, sem dó. Uma amiga dela está do lado só olhando, mas Jamaica acaba fodendo as duas garotas, na buceta e no cu. Esta cena acontece com muito vigor. Elas adoram fazer sexo com um macho negro e Jamaica fode as garotas sem dó, a morena sofre um pouco na hora de levar vara no rabo, mas depois ela relaxa e ele soca tudo. Na outra cena o astro Siffredi está terminando seu treino de boxe e vai fazer uma deliciosa massagem. A massagista é uma loira espetacular. Ela faz a massagem em Rocco e os toqus no corpo do astro deixam a garota excitada. Outra garota está ao lado. Rocco faz um belo 6 9 com a loira e fode sua bucetinha ali mesmo. A morena entra na festa e deixa Rocco foder sua xana. As garotas se acariciam. Ele fode muito as duas. Destaque para a cena com Kid Jamaica, Franco Rocaforte e Jaz Duro, e muitas garotas. Esta cena mostra uma loira grande, gostosona e muito safada. Numa serralheria acontece a cena que mostra o poder desta mulher, ela acaba sendo penetrada pelos 3 machos, leva pau na buceta e no cu.
Data de Lançamento: 29/08/2005
Direção: Rocco Siffredi
Atores/Artistas: Nicol, Angelina Crow, Kathy Anderson, Mili Jay, Liliane Tiger, Kid Jamaica, Jazz Duro, Franco Roccaforte, Rocco Siffredi
País/Ano de Produção: Eur - 2005
Duração: 134 Minutos
Faixa Etária: 18 Anos
Idiomas: Inglês
Áudio: Dolby Digital
Legendas: Português
Formato da Tela: Standard
os interessados em comprar o filme é só entrar em contato pelo e-mail:seufilmeporno@gmail.com .Os filmes são enviados em embalagens discretas e não mencionamos o nome do site.Ao enviar seu e-mail é necessário que também coloque os nomes dos filmes que pretende comprar,enviaremos o número da conta e quando o depósito for realizado os filmes serão enviados,é necesário também que o cliente escanei o comprovante e enviei por e-mail.O prazo de entrgar é de 5 a 10 dias.Maores informações entrar em contato pelo e-mail:seufilmeporno@hotmail.com
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Como se faz um filme pornô?
Mateus Carrieri não deixa a desejar em Clube Privê, mas o filme pornô de maior sucesso no ano passado foi o La Conga Sex Gretchen, realizado pela Brasileirinhas. Ainda assim, a produção que mais vende até hoje foi lançada em 2004, chama-se "1 Night in Paris (Uma noite em Paris)" e tem mais de 500 mil cópias comercializadas no mundo. O filme, na verdade, é amador. O ex-namorado da polêmica socialite norte-americana Paris Hilton, Rick Salomon, gravou uma relação sexual entre os dois enquanto se divertiam no quarto da casa dele. Em 2005, o filme ganhou dois prêmios da AVN (Adult Video News), revista que trata de cinema pornô. As categorias vencedoras foram: título mais vendido do ano, título mais alugado do ano e melhor campanha de marketing. De qualquer forma, não é tão simples produzir um sucesso. O primeiro passo é o orçamento, que pode variar de acordo com o tipo de produção. Segundo Brunni, o mínimo que se precisa para não deixar de fora bons equipamentos e iluminação, é de R$ 20 mil. A segunda etapa se refere à escolha do diretor e atores. Deve-se pensar no foco do trabalho: se é sexo selvagem, algo relacionado a ninfetas ou mulheres mais velhas, por exemplo. Em seguida, é preciso pensar no tema e o que ele vai envolver. Escritório, praia, boate e barzinho são tendências comuns. É importante que a empresa também leve os atores contratados a realizarem os exames de DNA necessários para verificar se alguém possui doenças sexualmente transmissíveis. O produtor lembra que está investindo em um novo tipo de trabalho, voltado para as mulheres. "Os homens não se preocupam com roteiro, mas são melhor estimulados por cenas eróticas de fato, o que faz deles cerca de 92% dos consumidores de filmes pornôs". Em busca de algo mais elaborado que satisfaça a mulher, é preciso pensar em um roteiro que tenha ambientes bonitos e histórias interessantes. Seria, na verdade, como um longa comum, mas que não faça os cortes na hora do sexo entre os atores. Para isso, é necessário um orçamento maior. Os filmes devem ser gravados em película ou HD, ter luzes mais adequadas e maquiagem. Um produção desse porte pode chegar a um orçamento de meio milhão de dólares. O valor é justificado por um fato: a mulher não deseja o sexo por ele mesmo, ela precisa de fantasias e fetiches que mexam com a imaginação e tragam o "tesão" desejado. Indústria erótica
Os melhores por...
Produtora Platinum PlusJú PanteraTamiry ChiavariMilena SantosLorena AquinoMelissa PitangaProdutora BrasileirinhasRita CadillacGretchenAlexandre FrotaMateus CarrieriVivi FernandezMárcia ImperatorDesde abril acontece, em São Paulo a 11ª Erotika Fair, uma feira totalmente voltada para o mercado erótico. O evento foi prolongado até 30 de junho de 2007. Na primeira fase, estiveram presentes 25 mil visitantes. A feira traz desde lançamentos de lingeries até go-go dancers presentes no "Parque Erótico". De acordo com um dos organizadores, Paulo Shiroma, "o objetivo maior é abrir o mercado erótico para o público (curioso) de um modo geral. As atrações têm por meta aguçar e desenvolver a libido das pessoas. Levar informações ao consumidor é fundamental. A falta delas é o que leva ao preconceito. A pornografia está nos olhos de quem vê, e não no que é visto". O mercado erótico movimenta R$ 700 milhões por ano. Desse montante, aproximadamente R$ 300 milhões são apenas para os filmes (entre venda e locação). O Brasil participa de pelo menos 10% da exportação de filmes pornôs. Uma das coisas que mais atraem o público é a variedade de locais que o país tem para servirem de cenário.
Os melhores por...
Produtora Platinum PlusJú PanteraTamiry ChiavariMilena SantosLorena AquinoMelissa PitangaProdutora BrasileirinhasRita CadillacGretchenAlexandre FrotaMateus CarrieriVivi FernandezMárcia ImperatorDesde abril acontece, em São Paulo a 11ª Erotika Fair, uma feira totalmente voltada para o mercado erótico. O evento foi prolongado até 30 de junho de 2007. Na primeira fase, estiveram presentes 25 mil visitantes. A feira traz desde lançamentos de lingeries até go-go dancers presentes no "Parque Erótico". De acordo com um dos organizadores, Paulo Shiroma, "o objetivo maior é abrir o mercado erótico para o público (curioso) de um modo geral. As atrações têm por meta aguçar e desenvolver a libido das pessoas. Levar informações ao consumidor é fundamental. A falta delas é o que leva ao preconceito. A pornografia está nos olhos de quem vê, e não no que é visto". O mercado erótico movimenta R$ 700 milhões por ano. Desse montante, aproximadamente R$ 300 milhões são apenas para os filmes (entre venda e locação). O Brasil participa de pelo menos 10% da exportação de filmes pornôs. Uma das coisas que mais atraem o público é a variedade de locais que o país tem para servirem de cenário.
AS 100 MAIORES CELEBRIDADES EM DINHEIRO E PODER
O casal criou o ClubJenna como empresa pornô na internet, em 2000. ClubJenna. com foi um dos primeiros sites adultos a apresentar mais do que filmes de sexo explícito e conteúdo de vídeos. Jenna inseriu diários, conselhos sobre relacionamentos e cirurgias plásticas, e até "dicas"sobre o mercado acionário. Começaram a ter lucro na terceira semana, mas o "ponto tonouse pontobomba bem rápido", disse Grdina. "Então, decidimos diversificar. " Começaram a gerenciar os sites de outras estrelas pornôs, e ainda o fazem para 16 artistas, incluindo as 5 mulheres do ClubJenna e as estrelinhas da Vivid Entertainemnt, maior empresa cinematográfica mundial do setor de filmes adultos, Tera Pastrick e Briana Banks. A supervisão de sites na internet e as tarifas para associados captam US$ 12 milhões ou 40% do faturamento anual do ClubJenna. A seguir o casal criou uma produtora cinematográfica. Jameson pretendia fazer cenas de sexo só com mulheres, mas resolveu que era preciso um homem para manter felizes seus fãs do sexo masculino. Então persuadiu Grdina a atuar. Os dois se casaram legalmente em junho de 2003.
A Vivid , com US$ 100 milhões em vendas em 2004, distribui e comercializa os filmes do ClubJenna por uma participação de 30% nas vendas. Os filmes pornôs, que com freqüência apresentam cenas de servidão com Jenna acariciando muitas mulheres, são responsáveis por um terço da receita total, e constituem a parte mais lucrativa do negócio, captando margens líquidas bem acima dos 50%. Briana Loves Jenna (Briana Ama Jenna), co-produção com a Vivid, custou US$ 280 mil para ser produzido em 2001. Captou acima de US$ 1 milhão no primeiro ano, e ainda vende mais de 3 mil copias por mês. Este mês o ClubJenna lança Jenna Loves Pain (Jenna Ama a Dor).
Jameson e Grdina começaram a formar seu grupo de novas estrelas em meados de 2004, quando a superstar resolveu ter um filho. Ainda não engravidou, e isso a aborrece. Embora pretenda continuar a filmar mesmo depois da maternidade, o marido diz que será o mínimo possível. As atrizes Krystal Steal, Jesse Capelli, Mckenzie Lee, Ashton Moore e Sophia Rossi, sempre se beneficiam com uma cena de Jenna, tipo introdução ao filme. "Minha cena com as meninas é uma apresentação delas aos meus fãs", explica Jameson. "Meu pontapé inicial no jogo. Não deixem a bola cair, suas vadias!"A diva pornô também tem um contrato de seis anos com o fabricante de brinquedos eróticos, Doc Johnson, com percentagem nas vendas. Jameson participa ativamente na criação e comercialização de seus brinquedos, informou Ronald Braverman, principal executivo para Doc Johnson, que rechaça a noção de que Grdina controla o negócio e Jenna é apenas uma mulher bonita. "Alguns podem pensar que Jenna não passa de uma garota atraente por causa de seus filmes, mas estão enganados. Quando nos sentamos em volta da mesa de negociações ela nunca deixa a sala. "
No momento Jameson ingressa no mercado sempre crescente dos celulares. A Y-Tell empresa do setor de celulares do ClubJenna, vende ringtones da estrela gemendo, fotos, serviço de chat e jogos, com parcerias meio a meio com 20 operadoras em todo o mundo. O conteúdo Jenna está disponível para 35 milhões de pessoas ao redor do globo, a maioria na Europa e América do Sul. Grdina diz que já fizeram 4 milhões de downloads com sua esposa, embora o mercado nos EUA ainda não tenha pegado fogo.
O casal deposita grandes esperanças no reality show que contrataram com a A&E. Uma equipe de cameramen começará a seguir marido e mulher seis dias na semana, até agosto. "As pessoas verão que somos um casal normal e fiel", insiste Jameson. "Não existem chicotes pela nossa casa nem orgias nas noites de sábado. "Então será que isso significa que Jameson está cansada do sexo? "Não, adoro", replica. "É algo maravilhoso. Talvez eu seja uma criatura loucamente sensual, mas ver uma mulher ressuscitar para a vida por causa de sexo em um filme. . . isso é arte. " E, em se tratando de Jenna Jameson, é dinheiro também, e em grandes quantidades.
A Vivid , com US$ 100 milhões em vendas em 2004, distribui e comercializa os filmes do ClubJenna por uma participação de 30% nas vendas. Os filmes pornôs, que com freqüência apresentam cenas de servidão com Jenna acariciando muitas mulheres, são responsáveis por um terço da receita total, e constituem a parte mais lucrativa do negócio, captando margens líquidas bem acima dos 50%. Briana Loves Jenna (Briana Ama Jenna), co-produção com a Vivid, custou US$ 280 mil para ser produzido em 2001. Captou acima de US$ 1 milhão no primeiro ano, e ainda vende mais de 3 mil copias por mês. Este mês o ClubJenna lança Jenna Loves Pain (Jenna Ama a Dor).
Jameson e Grdina começaram a formar seu grupo de novas estrelas em meados de 2004, quando a superstar resolveu ter um filho. Ainda não engravidou, e isso a aborrece. Embora pretenda continuar a filmar mesmo depois da maternidade, o marido diz que será o mínimo possível. As atrizes Krystal Steal, Jesse Capelli, Mckenzie Lee, Ashton Moore e Sophia Rossi, sempre se beneficiam com uma cena de Jenna, tipo introdução ao filme. "Minha cena com as meninas é uma apresentação delas aos meus fãs", explica Jameson. "Meu pontapé inicial no jogo. Não deixem a bola cair, suas vadias!"A diva pornô também tem um contrato de seis anos com o fabricante de brinquedos eróticos, Doc Johnson, com percentagem nas vendas. Jameson participa ativamente na criação e comercialização de seus brinquedos, informou Ronald Braverman, principal executivo para Doc Johnson, que rechaça a noção de que Grdina controla o negócio e Jenna é apenas uma mulher bonita. "Alguns podem pensar que Jenna não passa de uma garota atraente por causa de seus filmes, mas estão enganados. Quando nos sentamos em volta da mesa de negociações ela nunca deixa a sala. "
No momento Jameson ingressa no mercado sempre crescente dos celulares. A Y-Tell empresa do setor de celulares do ClubJenna, vende ringtones da estrela gemendo, fotos, serviço de chat e jogos, com parcerias meio a meio com 20 operadoras em todo o mundo. O conteúdo Jenna está disponível para 35 milhões de pessoas ao redor do globo, a maioria na Europa e América do Sul. Grdina diz que já fizeram 4 milhões de downloads com sua esposa, embora o mercado nos EUA ainda não tenha pegado fogo.
O casal deposita grandes esperanças no reality show que contrataram com a A&E. Uma equipe de cameramen começará a seguir marido e mulher seis dias na semana, até agosto. "As pessoas verão que somos um casal normal e fiel", insiste Jameson. "Não existem chicotes pela nossa casa nem orgias nas noites de sábado. "Então será que isso significa que Jameson está cansada do sexo? "Não, adoro", replica. "É algo maravilhoso. Talvez eu seja uma criatura loucamente sensual, mas ver uma mulher ressuscitar para a vida por causa de sexo em um filme. . . isso é arte. " E, em se tratando de Jenna Jameson, é dinheiro também, e em grandes quantidades.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Os galãs do pornô
Eles não estão na novela das oito, mas têm seu público fiel - principalmente quando tiram a roupa. Enquanto o ex-casa dos artistas Mateus Carrieri se lança no mercado de filmes pornográficos, o veterano Alexandre Frota quer virar a página e voltar para a Globo.
Mateus Carrieri lança seu primeiro DVD pornô
Alexandre Frota diz que fazer esse tipo de filme derrubou sua carreira de ator
Ele já foi bebê Johnson's - fez propaganda de papinha de nenê na televisão. Em 1977, aos 7 anos, Mateus Carrieri estreou em Éramos Seis, novela da extinta TV Tupi. Aos 8 anos, convidado por Silvio Santos, participou do quadro Boa Noite, Cinderela, em que era entrevistado por candidatas a princesa. Fez novelas na Globo (Salomé, 1991, e Vira-Lata, 1996), no SBT (Chiquititas, 1997) e na Record (Estrela de Fogo, 1998). Mas aí seguiram-se dois anos sem boas propostas. Em 2001, veio o convite para participar de A Casa dos Artistas, no SBT.
Em seus filmes, Carrieri só faz sexo com mulher
A projeção no primeiro reality show brasileiro lhe rendeu capas de revistas e participações em programas de TV. 'O Brasil inteiro falou de mim, chegava convite para festa na minha casa todo dia', diz Carrieri. Com o tempo, os pedidos de entrevista escassearam. Ninguém o escalou mais para nenhuma novela. O ator foi ganhar dinheiro dando aula de ginástica em navios de cruzeiro. 'As portas da TV se fecharam para mim, mas eu desisti de entender o porquê.'No ano passado, Carrieri recebeu uma ligação da Brasileirinhas, produtora brasileira de filmes pornôs. 'Todo mundo me perguntava se eu iria fazer filme, afinal, eu já tinha posado quatro vezes para a G Magazine', diz, referindo-se à revista direcionada ao público gay. Ao chegar à sede da produtora, em São Paulo, afirma que ficou desconcertado com a seriedade da empresa. 'Não é tão marginal como eu imaginava, o mercado é impressionante, tem filme para heterossexual, homossexual, anão, animais...'
Estima-se que o maior mercado do gênero, o americano, movimente US$ 57 bilhões por ano. No Brasil, não há dados confiáveis - sabe-se apenas que a produção desses filmes está crescendo, impulsionada pela venda de DVDs e pela presença, nas fitas, de 'celebridades' como Carrieri e Alexandre Frota. O cachê pode chegar a R$ 500 mil por quatro filmes, como teria sido o caso de Frota. Comenta-se que Carrieri tenha levado, por três filmes, R$ 400 mil. Se estivesse fazendo novela, contratado por R$ 60 mil, salário de ouro em uma grande emissora, teria de fazer seis novelas para ganhar a mesma quantia. A estrela Morgana Dark, da concorrente da Brasileirinhas, a Buttman, ganha R$ 1.600 por cena. Nos Estados Unidos, a Vivid, maior produtora de filmes pornô, paga cerca de R$ 200 mil por ano a uma estrela que faça 20 cenas. Isso dá R$ 10 mil por cena.
'Não faço sexo bizarro, nem com homens, animais, transformista ou travesti. Nos meus filmes, o único homem sou eu'
NEGOCIAÇÕES'Eu tinha de negociar alto para ter isso no meu currículo', diz Carrieri. 'Eu não sou bobinho, sei que não se trata de um trabalho qualquer.' Até porque foi preciso negociar em casa também. Aos 39 anos, ele está casado há dois com Kelly e é pai de Kaike, 22 anos, e Anna Chiara, de seis meses. 'Minha mulher morre de ciúme, mas eu tinha de fazer os filmes para pagar as contas. Se eu tivesse um contrato com a Globo,não estaria nessa.'
O ator em cena de Clube Privé
Clube Privé, diz ele, é um remake do filme De Olhos bem Fechados, do cineasta inglês Stanley Kubrick, de 1999. No longa, o protagonista Bill Harford, vivido por Tom Cruise, atravessa uma noite de orgias e descobertas em um castelo onde acontece um baile de máscaras. O personagem de Tom Cruise só observa. Na versão nacional, Carrieri faz sexo explícito. 'Acertei o dinheiro primeiro e depois as cláusulas em que não faço sexo bizarro, nem com homens, animais, transformista ou travesti', afirma. Diz ainda que escolhe o roteiro, aprova o material de divulgação e o casting feminino. 'Nos meus filmes, o único homem sou eu.'Para entrar em cena, havia uma preparação. 'Hoje em dia existe um facilitador muito grande, o comprimido azul, que é infalível e garante horas e horas de ereção', diz, referindo-se ao Viagra e similares. 'Para mim, é um santo remédio.'
Mateus Carrieri lança seu primeiro DVD pornô
Alexandre Frota diz que fazer esse tipo de filme derrubou sua carreira de ator
Ele já foi bebê Johnson's - fez propaganda de papinha de nenê na televisão. Em 1977, aos 7 anos, Mateus Carrieri estreou em Éramos Seis, novela da extinta TV Tupi. Aos 8 anos, convidado por Silvio Santos, participou do quadro Boa Noite, Cinderela, em que era entrevistado por candidatas a princesa. Fez novelas na Globo (Salomé, 1991, e Vira-Lata, 1996), no SBT (Chiquititas, 1997) e na Record (Estrela de Fogo, 1998). Mas aí seguiram-se dois anos sem boas propostas. Em 2001, veio o convite para participar de A Casa dos Artistas, no SBT.
Em seus filmes, Carrieri só faz sexo com mulher
A projeção no primeiro reality show brasileiro lhe rendeu capas de revistas e participações em programas de TV. 'O Brasil inteiro falou de mim, chegava convite para festa na minha casa todo dia', diz Carrieri. Com o tempo, os pedidos de entrevista escassearam. Ninguém o escalou mais para nenhuma novela. O ator foi ganhar dinheiro dando aula de ginástica em navios de cruzeiro. 'As portas da TV se fecharam para mim, mas eu desisti de entender o porquê.'No ano passado, Carrieri recebeu uma ligação da Brasileirinhas, produtora brasileira de filmes pornôs. 'Todo mundo me perguntava se eu iria fazer filme, afinal, eu já tinha posado quatro vezes para a G Magazine', diz, referindo-se à revista direcionada ao público gay. Ao chegar à sede da produtora, em São Paulo, afirma que ficou desconcertado com a seriedade da empresa. 'Não é tão marginal como eu imaginava, o mercado é impressionante, tem filme para heterossexual, homossexual, anão, animais...'
Estima-se que o maior mercado do gênero, o americano, movimente US$ 57 bilhões por ano. No Brasil, não há dados confiáveis - sabe-se apenas que a produção desses filmes está crescendo, impulsionada pela venda de DVDs e pela presença, nas fitas, de 'celebridades' como Carrieri e Alexandre Frota. O cachê pode chegar a R$ 500 mil por quatro filmes, como teria sido o caso de Frota. Comenta-se que Carrieri tenha levado, por três filmes, R$ 400 mil. Se estivesse fazendo novela, contratado por R$ 60 mil, salário de ouro em uma grande emissora, teria de fazer seis novelas para ganhar a mesma quantia. A estrela Morgana Dark, da concorrente da Brasileirinhas, a Buttman, ganha R$ 1.600 por cena. Nos Estados Unidos, a Vivid, maior produtora de filmes pornô, paga cerca de R$ 200 mil por ano a uma estrela que faça 20 cenas. Isso dá R$ 10 mil por cena.
'Não faço sexo bizarro, nem com homens, animais, transformista ou travesti. Nos meus filmes, o único homem sou eu'
NEGOCIAÇÕES'Eu tinha de negociar alto para ter isso no meu currículo', diz Carrieri. 'Eu não sou bobinho, sei que não se trata de um trabalho qualquer.' Até porque foi preciso negociar em casa também. Aos 39 anos, ele está casado há dois com Kelly e é pai de Kaike, 22 anos, e Anna Chiara, de seis meses. 'Minha mulher morre de ciúme, mas eu tinha de fazer os filmes para pagar as contas. Se eu tivesse um contrato com a Globo,não estaria nessa.'
O ator em cena de Clube Privé
Clube Privé, diz ele, é um remake do filme De Olhos bem Fechados, do cineasta inglês Stanley Kubrick, de 1999. No longa, o protagonista Bill Harford, vivido por Tom Cruise, atravessa uma noite de orgias e descobertas em um castelo onde acontece um baile de máscaras. O personagem de Tom Cruise só observa. Na versão nacional, Carrieri faz sexo explícito. 'Acertei o dinheiro primeiro e depois as cláusulas em que não faço sexo bizarro, nem com homens, animais, transformista ou travesti', afirma. Diz ainda que escolhe o roteiro, aprova o material de divulgação e o casting feminino. 'Nos meus filmes, o único homem sou eu.'Para entrar em cena, havia uma preparação. 'Hoje em dia existe um facilitador muito grande, o comprimido azul, que é infalível e garante horas e horas de ereção', diz, referindo-se ao Viagra e similares. 'Para mim, é um santo remédio.'
Toque feminino no pornô
Divulgação
Candida Royale: ex-atriz é a maior produtora do gênero
31.05.2005 Nem pense em tirar um DVD da manga no primeiro encontro. Também não espere que sua parceira fique empolgada diante de títulos como "Popozudas taradas" ou imagens de sexo explícito na capa. Mas pode apostar que as mulheres gostam de cinema pornô, sim, mesmo que a sua ainda não saiba disso. A bilionária indústria adulta americana está convencida de que vale a pena produzir filmes eróticos para casais sob uma perspectiva feminina. Grandes produtoras, como a Vivid Entertainment e a Digital Playground, estão abrindo espaço para o tema e a Playgirl TV comemora em julho o primeiro aniversário já de olho no mercado internacional. A maré está boa até para iniciativas independentes como a Stella Films Production, que, aos oito meses de vida, prepara o lançamento do quinto filme. "As telespectadoras apreciam nossos filmes porque os homens em cena são gentis e bonitos, as tramas são envolventes e não há closes explícitos", diz a diretora da Playgirl TV, Kelly Holland. Maior do que qualquer roteiro de cinema erótico, a lista de exigências para agradar à audiência feminina continua: "As preliminares e o orgasmo feminino são essenciais e é melhor evitar sexo anal, grupal ou homossexual para não afastar as garotas pouco familiarizadas com cinema pornô. Cenas de facial (quando o homem ejacula no rosto da mulher) também são pouco toleradas. As moças não querem ser retratadas como submissas ou idiotas. Elas adoram ficar por cima e, mais ainda, de ver os homens de joelhos", completa Kelly, mostrando que o feminismo se rendeu e entrou de cabeça no cinema pornô. Há 21 anos, quando abriu sua produtora de filmes eróticos para casais, Femme Productions, a ex-atriz pornô Candida Royalle, hoje com 54 anos, foi chamada de louca pelos distribuidores. Depois de lançar 16 filmes, uma linha de vibradores e um livro, ela aponta qual é a principal qualidade de seus filmes: sinceridade. "O sexo precisa ser real. Dou preferência para amantes que têm um relacionamento de verdade em vez de botar atores que se conheceram cinco minutos antes da ação. Também não faço questão de ter pessoas com grande talento para interpretação e corpos perfeitos. Eu gosto de gente bonita, mas dentro da normalidade. Caras muito fortes, que passam o dia na academia, fazem bronzeamento artificial e pintam o cabelo não entram nos meus filmes. O mesmo vale para as mulheres siliconadas. Procuro a beleza autêntica e natural. Ninguém gosta de seres de plástico", diz Candida, que sempre pede para as atrizes escolherem seus parceiros: "Não é fácil encontrar um casal perfeito. Às vezes, a relação é tão real que acontecem brigas no meio do set e destroem o clímax. Quando encontro um, me sinto premiada."Blablablá antes do beijoComparando, para esta reportagem, seis filmes pornôs da categoria "para casais" - três dirigidos por homens e três por mulheres -, constato que as diferenças são flagrantes nas seqüências de sexo e na trama, que em 99% dos casos é escrita pelo próprio diretor. Enquanto os masculinos costumam ter cenas quentes nos primeiros cinco minutos, os femininos demoram pelo menos o dobro porque precisam criar um clima antes. A idéia de pedir uma pizza e levar o motoboy para a cama definitivamente não empolga as espectadoras. Elas precisam estar convencidas de que também poderiam ter vontade de fazer sexo naquele contexto. Em "Stud Hunters" (2003), de Candida Royalle, foram necessários 25 minutos de blablablá até acontecer o primeiro beijo. A trama é simples: a diretora Carla Divine (Alexandra Silk) e a atriz Giselle Lorngette (Ava Vincent) saem à caça de um ator garanhão para estrelar um novo filme pornô. "Eu quero carne fresca!" - grita Carla diante da fila de candidatos. (Uma curiosidade: a maioria dos homens que aparecem no filme procurara a produção para participar sem receber cachê, atraída por um anúncio que Candida publicou no jornal "New York Post". Muitos ficam nus em cena, mas apenas os quatro que fazem sexo receberam pagamento.) Antes do primeiro beijo, um dos candidatos a garanhão (Brian Bishop) olha nos olhos de Giselle e diz, apaixonado: "Eu quero me casar e ter filhos com você." Eles se beijam longamente até que o ator diz ao que veio e fica nu. A câmera mostra cada detalhe do corpo de Brian. Vestida, Giselle vira segundo plano. As preliminares duram 14 minutos e ele só chega ao orgasmo aos 52 minutos de filme. Depois dela, claro. "Sempre que eu faço um filme, penso primeiro no prazer da mulher, em cena e em casa. Depois penso no prazer do casal", explica a diretora. E, disposta a mostrar que homem não vale nada, Candida manda para o ralo as juras de amor de Brian: na última cena, ele larga a moça e participa de um ménage à cinq com Carla e outros três garanhões selecionados. No site de críticas Rancho Carne, um dos mais completos dos Estados Unidos, o filme foi massacrado: "Com tantas camisinhas e nenhum facial, eu aposto como ninguém se divertiu. (...) Aí está por que homens são os melhores pornógrafos: sabemos do que nós mesmos gostamos. E somos nós que compramos filme pornô." O Rancho Carne tem cinco "bonequinhos" para ilustrar a opinião dos críticos, todos homens, sobre os filmes. "Stud Hunters" recebeu a nota mais baixa: o boneco aparece dormindo - totalmente - no banheiro. Mas uma leitora do site discordou da crítica e deixou seu protesto registrado: "Já que as mulheres estão no pornô, por que elas não podem assistir? Você se sente ameaçado diante de mulheres fortes que também gostam de sexo e não têm vergonha disso? Precisa de um facial para se divertir durante a transa? (...) Eu sinto muito pela sua mulher. Nós também temos o direito de ver um bom filme pornô." Crítico pula os diálogos
Divulgação
Duas capas de filmes feitos por e para mulheres: visual suave
Criador do Rancho Carne, o webdesigner JR, de 28 anos, vê, desde 2001, cerca de 300 filmes por ano. Ou, pelo menos, parte deles. "Eu sempre pulo as cenas de conversa. A trama do filme não interessa. Quando escolho um pornô, quero ver garotas quentes e sexo selvagem. E, se tiver cena de orgasmo feminino verdadeiro, melhor. Isso é algo raro e inesquecível", diz ele, que geralmente assiste aos filmes sozinho. "No início do site, minha mulher era contra, detestava. Mas começamos a ganhar dinheiro e ela mudou de idéia. Apesar de não ver muitos filmes, ela apóia esse trabalho e pede para chamá-la sempre que há cenas externas e românticas." Na lista de pornôs dirigidos por homens, estava "Midnight Obsession" (1995), do diretor italiano Joe D'Amato. O longa tem belas cenas externas, mas nenhuma romântica. A capa lembra filmes de ação: um helicóptero da polícia sobrevoa uma loura de óculos escuros, biquíni e botas. Para acabar com qualquer dúvida, a primeira cena é de penetração. Depois, sexo oral. Os atores Anita Rinaldi e Alberto Rey não trocam uma palavra, mas mudam de posição sete vezes em oito minutos. Ele chega ao orgasmo, ela não. Na manhã seguinte, a atriz acorda e o parceiro já não está mais lá. Ele não deixou nem mesmo um bilhete de despedida. A segunda cena deixa a impressão de que ir embora após o sexo é uma fantasia masculina: a atriz Erika Bella transa com dois homens, recebe um facial duplo e eles seguem seus caminhos, deixando a moça para trás. Francamente... Mas, é preciso admitir, a história não é das piores. Anita faz o papel de uma traficante de drogas que, flagrada, vai parar numa prisão turca. Todas as mulheres do filme são taradas. Apesar de passar por um momento de crise pessoal, a personagem de Anita transa sem parar com prisioneiros e policiais de ambos os sexos. Ela não dá um sorriso durante os 100 minutos de filme, mas ninguém parece se preocupar com a tristeza da moça. Na maioria das cenas com homens, apenas o rosto de Anita é focalizado, os deles não. O espectador se sente em casa. Já as cenas de sexo anal são tão pesadas que adotei a técnica de JR nas cenas de conversa: melhor pular. "Eu não escondo que fiz cenas de facial quando era atriz. Isso sempre me pareceu uma pequena rebelião contra a repressão ao sexo na sociedade, uma explosão da sexualidade reprimida. Mas, na maioria dos filmes, o facial e também o sexo anal são retratados de maneira grosseira e humilhante para as mulheres", critica Candida, que estreou como atriz pornô em 1975 e tem como próximo projeto mostrar o dia-a-dia de casais verdadeiros num melodrama erótico.A diretora não se importa com as críticas de grande parte da audiência masculina. Para ela, os fãs do pornô deviam se preocupar com a falta de ousadia da indústria: "Quando eu comecei, eram lançados cem filmes por ano nos Estados Unidos. Hoje em dia, 10 mil filmes chegam ao mercado, mas 99,9% são lixo puro, com pessoas pouco atraentes e que nunca se entregam nas cenas de sexo. A produção massiva e a falta de criatividade atrapalham a evolução da indústria de filmes adultos. A maioria dos diretores tem medo de arriscar, inclusive algumas ex-atrizes. Elas simplesmente copiam o estilo dos homens."Horóscopo pornográfico"Zodiac Rising" (2003), da diretora Skye Blue, é um exemplo de pornô para casais que poderia ter uma perspectiva feminina, mas ficou no meio do caminho. A trama, mulherzinha demais, não combina com os closes ginecológicos, deixando as duas audiências insatisfeitas. Eis a história: um jornalista (Trevor Zen) pede a ajuda de sua mulher (Aurora Snow) para escrever a seção de horóscopo de um jornal. O casal entra num mundo de fantasia com representantes dos 12 signos do zodíaco. Ao tentar resumir "Zodiac Rising", um crítico do Rancho Carne se rendeu na sexta linha: "Juntos, eles encontram outros amantes astrológicos e... ei, você ainda está acordado?" O filme escapou do bonequinho dorminhoco e ficou no nível 3 (de 1 a 5 do site) graças às cenas explícitas."Nem sempre as tentativas de fazer filmes para casais dão 100% certo. Muitas diretoras não conseguem reproduzir nos filmes suas próprias fantasias. E são raros os diretores capazes de criar algo erótico sem ser explícitos. Mas não há nada como Candida Royalle, Kelly Holland e Jane Hamilton no mercado de pornôs para mulheres e casais. Elas sabem melhor do que ninguém o que a gente quer na cama", diz a educadora sexual Jamye Waxman, que tem uma coluna na revista "Playgirl" e preside o grupo Feministas pela Liberdade de Expressão. Também conhecida como Veronica Hart, Jane Hamilton é a diretora de "The Pick-up", um dos dois contos retratados em "A Taste of Ambrosia" (1988), da Femme Productions. Exemplo clássico de pornô feito por mulher, o conto começa com uma cena de 1 minuto e meio em que uma morena (Alexis Firestone) lava louça e ouve música vestindo um conjunto de moleton. Um close mostra que, por baixo da roupa, ela usa uma calçola apropriada apenas para lavar louça, fazer faxina na casa ou dormir sozinha. Os cabelos estão presos e ela não usa maquiagem. Na cena seguinte, imagens da mulher tomando banho se alteram com a de um homem (Rugby Rhodes) fazendo o mesmo. Enquanto ela se masturba, ele aparece escovando os dentes, fazendo a barba e passando gel no cabelo. Na terceira cena, o espectador descobre que a morena é uma prostituta. O homem do chuveiro a pega na rua e eles se beijam. Bebem champanhe num restaurante e é ela quem pede a conta. Já em casa, ele se ajoelha e lambe os pés da moça, ainda com meias. O sexo começa quando o filme já está perto do fim, com a mulher recebendo sexo oral. Depois dos orgasmos, vem um romântico beijo na boca. O final é meio óbvio, mas bonitinho. Fofo, eu diria, apesar de achar que o adjetivo jamais deveria acompanhar um filme pornô. O outro conto de "A Taste of Ambrosia", "Nine Lives Hath My Love", de Candida, mostra um casal em crise porque a mulher dá mais atenção aseus gatos do que ao namorado. "Ou eles ou eu!" - diz, histérico, o rapaz. Na cena de sexo, é ela quem toma a iniciativa. Quando a transa esquenta, a câmera se desvia dos corpos nus e passeia pelo cenário. Corpos, quadros de gatos e um vaso de flores cor-de-rosa compartilham o tempo do espectador. "A única coisa boa desse filme é que ele acaba rápido", apedrejou um dos críticos do Rancho Carne. Candida Royalle, claro, está no catálogo de mais de 30 filmes dirigidos por mulheres da sex shop feminina Toys in Babeland, que tem filiais em Nova York e Seattle. Ela é o que há de mais leve, mas não mais feminista. Entre os radicais, há a série "Bend Over Boyfriend", que dá instruções para a espectadora fazer sexo anal no namorado.Com mais leveza, o cinema pornô para mulheres já tem publico também no Brasil. Direcionada para mulheres, a nova loja A2 Ella Conveniências Eróticas, em Ipanema, no Rio, não tem tantas opções tão pesadas, mas o cardápio é variado. "Entre os pornôs nacionais, nunca vi nada parecido. As diretoras brasileiras ainda fazem filmes como os homens. Mas quero oferecer um pouco de tudo e novos DVDs importados estão sempre chegando. Minha idéia é que as mulheres aluguem filmes para ver sozinhas ou para dar de presente aos maridos", diz o proprietário Ralf Furtado, de 34 anos, que, como qualquer outro homem, não pode entrar na A2 Ella. "A loja tem um toque de liberdade total. As mulheres podem falar o que quiserem, sem bloqueio ou preconceito, como um grande banheiro de bar", promete ele. As amazonas e seus vibradores coloridos Uma superprodução para os padrões da indústria pornô, "Search for the Snow Leopard" (1998), de Nick Orleans, é apontado pelo diretor como um filme perfeito para casais, já que não tem cenas de facial nem de sexo anal. Mas uma mulher sã não consegue entender como Eve Taggart (Asia Carrera) acorda arrasada por causa de um pesadelo e, dois minutos depois, já está nua, de joelhos, fazendo sexo oral em seu namorado, um sujeito com muitos músculos e nenhum sentimento (Brick Majors). Asia faz a cena de maneira mecânica, acelerada, profissional e assustadora demais. O fortão tem um orgasmo, Eve imediatamente se lembra do pesadelo e sai de perto, tristonha. O rapaz termina a relação e não aparece mais no filme. Asia não se importa. Ela transa com mais um homem e quatro mulheres até os créditos finais. As cenas de sexo acontecem em situações tão surreais que não deixam a audiência se envolver com o drama de Eve, uma antropóloga (!) à procura de um leopardo. É impossível entrar no clima quando, sem mais nem menos, um grupo de amazonas surge no meio do mato com vibradores coloridos nas mãos. "A relação emocional é tudo para uma mulher. Para eu fazer sexo, preciso de um motivo convincente. Não suporto ver duas pessoas dizendo frases idiotas e, segundos depois, transando loucamente sem qualquer razão. Nos meus filmes, dou muito valor à trama", explica a proprietária da Stella Film Production, Estelle Joseph, de 35 anos, que produz, dirige e filma a série de estréia da empresa, "City of Flesh". Há dois anos, ela era sócia de um coffee shop em Nova York quando, numa conversa de bar com amigas, teve a idéia de abrir a produtora: "Nem eu nem minhas amigas jamais pensamos em atuar num filme pornô. Mas concordamos que seria ótimo poder ver mais filmes desse tipo com um toque sensual e feminino. Apesar de não ter nenhuma experiência neste mercado, resolvi arriscar."Ainda pouco conhecidos, os filmes de Estelle são bem mais picantes do que os de Candida Royalle. Mas não porque ela queira agradar aos homens. "Eu gosto de sexo mais intenso do que o de certos filmes femininos e com a emoção que não existe nos masculinos. As mulheres dos meus filmes têm personalidade forte e transam com prazer, porque estão envolvidas. De qualquer forma, jamais farei uma cena de agressão física. E só mostro facial ou sexo anal se a atriz sugerir. Não sou radical porque sei que, na vida real, há garotas que querem ter um relacionamento sério e gostam disso, assim como de transar com outras garotas. Quando a gente quer e sabe o que está fazendo, nada é humilhante ou sujo", opina Estelle. Para completar a lista de pornôs para casais feitos sob uma perspectiva masculina, vi "Not a romance" (2002). Dirigido por Jonathan Morgan, o filme é uma grande pedida - não para despertar o sexo, mas para acabar de vez com qualquer relação. A primeira cena é de duas mulheres transando dentro de um carro. Uma delas é casada e tem um amante. Este, por sua vez, namora uma moça que também tem outro. O marido da primeira não deixa por menos e arruma um caso. E, quando sobra tempo, cada um transa com seu parceiro oficial. Não é por nada não, mas acho que, ao levar um filme desses para casa, a única coisa que um homem vai conseguir provocar em sua mulher é desilusão. E uma tremenda dor de cabeça.
Candida Royale: ex-atriz é a maior produtora do gênero
31.05.2005 Nem pense em tirar um DVD da manga no primeiro encontro. Também não espere que sua parceira fique empolgada diante de títulos como "Popozudas taradas" ou imagens de sexo explícito na capa. Mas pode apostar que as mulheres gostam de cinema pornô, sim, mesmo que a sua ainda não saiba disso. A bilionária indústria adulta americana está convencida de que vale a pena produzir filmes eróticos para casais sob uma perspectiva feminina. Grandes produtoras, como a Vivid Entertainment e a Digital Playground, estão abrindo espaço para o tema e a Playgirl TV comemora em julho o primeiro aniversário já de olho no mercado internacional. A maré está boa até para iniciativas independentes como a Stella Films Production, que, aos oito meses de vida, prepara o lançamento do quinto filme. "As telespectadoras apreciam nossos filmes porque os homens em cena são gentis e bonitos, as tramas são envolventes e não há closes explícitos", diz a diretora da Playgirl TV, Kelly Holland. Maior do que qualquer roteiro de cinema erótico, a lista de exigências para agradar à audiência feminina continua: "As preliminares e o orgasmo feminino são essenciais e é melhor evitar sexo anal, grupal ou homossexual para não afastar as garotas pouco familiarizadas com cinema pornô. Cenas de facial (quando o homem ejacula no rosto da mulher) também são pouco toleradas. As moças não querem ser retratadas como submissas ou idiotas. Elas adoram ficar por cima e, mais ainda, de ver os homens de joelhos", completa Kelly, mostrando que o feminismo se rendeu e entrou de cabeça no cinema pornô. Há 21 anos, quando abriu sua produtora de filmes eróticos para casais, Femme Productions, a ex-atriz pornô Candida Royalle, hoje com 54 anos, foi chamada de louca pelos distribuidores. Depois de lançar 16 filmes, uma linha de vibradores e um livro, ela aponta qual é a principal qualidade de seus filmes: sinceridade. "O sexo precisa ser real. Dou preferência para amantes que têm um relacionamento de verdade em vez de botar atores que se conheceram cinco minutos antes da ação. Também não faço questão de ter pessoas com grande talento para interpretação e corpos perfeitos. Eu gosto de gente bonita, mas dentro da normalidade. Caras muito fortes, que passam o dia na academia, fazem bronzeamento artificial e pintam o cabelo não entram nos meus filmes. O mesmo vale para as mulheres siliconadas. Procuro a beleza autêntica e natural. Ninguém gosta de seres de plástico", diz Candida, que sempre pede para as atrizes escolherem seus parceiros: "Não é fácil encontrar um casal perfeito. Às vezes, a relação é tão real que acontecem brigas no meio do set e destroem o clímax. Quando encontro um, me sinto premiada."Blablablá antes do beijoComparando, para esta reportagem, seis filmes pornôs da categoria "para casais" - três dirigidos por homens e três por mulheres -, constato que as diferenças são flagrantes nas seqüências de sexo e na trama, que em 99% dos casos é escrita pelo próprio diretor. Enquanto os masculinos costumam ter cenas quentes nos primeiros cinco minutos, os femininos demoram pelo menos o dobro porque precisam criar um clima antes. A idéia de pedir uma pizza e levar o motoboy para a cama definitivamente não empolga as espectadoras. Elas precisam estar convencidas de que também poderiam ter vontade de fazer sexo naquele contexto. Em "Stud Hunters" (2003), de Candida Royalle, foram necessários 25 minutos de blablablá até acontecer o primeiro beijo. A trama é simples: a diretora Carla Divine (Alexandra Silk) e a atriz Giselle Lorngette (Ava Vincent) saem à caça de um ator garanhão para estrelar um novo filme pornô. "Eu quero carne fresca!" - grita Carla diante da fila de candidatos. (Uma curiosidade: a maioria dos homens que aparecem no filme procurara a produção para participar sem receber cachê, atraída por um anúncio que Candida publicou no jornal "New York Post". Muitos ficam nus em cena, mas apenas os quatro que fazem sexo receberam pagamento.) Antes do primeiro beijo, um dos candidatos a garanhão (Brian Bishop) olha nos olhos de Giselle e diz, apaixonado: "Eu quero me casar e ter filhos com você." Eles se beijam longamente até que o ator diz ao que veio e fica nu. A câmera mostra cada detalhe do corpo de Brian. Vestida, Giselle vira segundo plano. As preliminares duram 14 minutos e ele só chega ao orgasmo aos 52 minutos de filme. Depois dela, claro. "Sempre que eu faço um filme, penso primeiro no prazer da mulher, em cena e em casa. Depois penso no prazer do casal", explica a diretora. E, disposta a mostrar que homem não vale nada, Candida manda para o ralo as juras de amor de Brian: na última cena, ele larga a moça e participa de um ménage à cinq com Carla e outros três garanhões selecionados. No site de críticas Rancho Carne, um dos mais completos dos Estados Unidos, o filme foi massacrado: "Com tantas camisinhas e nenhum facial, eu aposto como ninguém se divertiu. (...) Aí está por que homens são os melhores pornógrafos: sabemos do que nós mesmos gostamos. E somos nós que compramos filme pornô." O Rancho Carne tem cinco "bonequinhos" para ilustrar a opinião dos críticos, todos homens, sobre os filmes. "Stud Hunters" recebeu a nota mais baixa: o boneco aparece dormindo - totalmente - no banheiro. Mas uma leitora do site discordou da crítica e deixou seu protesto registrado: "Já que as mulheres estão no pornô, por que elas não podem assistir? Você se sente ameaçado diante de mulheres fortes que também gostam de sexo e não têm vergonha disso? Precisa de um facial para se divertir durante a transa? (...) Eu sinto muito pela sua mulher. Nós também temos o direito de ver um bom filme pornô." Crítico pula os diálogos
Divulgação
Duas capas de filmes feitos por e para mulheres: visual suave
Criador do Rancho Carne, o webdesigner JR, de 28 anos, vê, desde 2001, cerca de 300 filmes por ano. Ou, pelo menos, parte deles. "Eu sempre pulo as cenas de conversa. A trama do filme não interessa. Quando escolho um pornô, quero ver garotas quentes e sexo selvagem. E, se tiver cena de orgasmo feminino verdadeiro, melhor. Isso é algo raro e inesquecível", diz ele, que geralmente assiste aos filmes sozinho. "No início do site, minha mulher era contra, detestava. Mas começamos a ganhar dinheiro e ela mudou de idéia. Apesar de não ver muitos filmes, ela apóia esse trabalho e pede para chamá-la sempre que há cenas externas e românticas." Na lista de pornôs dirigidos por homens, estava "Midnight Obsession" (1995), do diretor italiano Joe D'Amato. O longa tem belas cenas externas, mas nenhuma romântica. A capa lembra filmes de ação: um helicóptero da polícia sobrevoa uma loura de óculos escuros, biquíni e botas. Para acabar com qualquer dúvida, a primeira cena é de penetração. Depois, sexo oral. Os atores Anita Rinaldi e Alberto Rey não trocam uma palavra, mas mudam de posição sete vezes em oito minutos. Ele chega ao orgasmo, ela não. Na manhã seguinte, a atriz acorda e o parceiro já não está mais lá. Ele não deixou nem mesmo um bilhete de despedida. A segunda cena deixa a impressão de que ir embora após o sexo é uma fantasia masculina: a atriz Erika Bella transa com dois homens, recebe um facial duplo e eles seguem seus caminhos, deixando a moça para trás. Francamente... Mas, é preciso admitir, a história não é das piores. Anita faz o papel de uma traficante de drogas que, flagrada, vai parar numa prisão turca. Todas as mulheres do filme são taradas. Apesar de passar por um momento de crise pessoal, a personagem de Anita transa sem parar com prisioneiros e policiais de ambos os sexos. Ela não dá um sorriso durante os 100 minutos de filme, mas ninguém parece se preocupar com a tristeza da moça. Na maioria das cenas com homens, apenas o rosto de Anita é focalizado, os deles não. O espectador se sente em casa. Já as cenas de sexo anal são tão pesadas que adotei a técnica de JR nas cenas de conversa: melhor pular. "Eu não escondo que fiz cenas de facial quando era atriz. Isso sempre me pareceu uma pequena rebelião contra a repressão ao sexo na sociedade, uma explosão da sexualidade reprimida. Mas, na maioria dos filmes, o facial e também o sexo anal são retratados de maneira grosseira e humilhante para as mulheres", critica Candida, que estreou como atriz pornô em 1975 e tem como próximo projeto mostrar o dia-a-dia de casais verdadeiros num melodrama erótico.A diretora não se importa com as críticas de grande parte da audiência masculina. Para ela, os fãs do pornô deviam se preocupar com a falta de ousadia da indústria: "Quando eu comecei, eram lançados cem filmes por ano nos Estados Unidos. Hoje em dia, 10 mil filmes chegam ao mercado, mas 99,9% são lixo puro, com pessoas pouco atraentes e que nunca se entregam nas cenas de sexo. A produção massiva e a falta de criatividade atrapalham a evolução da indústria de filmes adultos. A maioria dos diretores tem medo de arriscar, inclusive algumas ex-atrizes. Elas simplesmente copiam o estilo dos homens."Horóscopo pornográfico"Zodiac Rising" (2003), da diretora Skye Blue, é um exemplo de pornô para casais que poderia ter uma perspectiva feminina, mas ficou no meio do caminho. A trama, mulherzinha demais, não combina com os closes ginecológicos, deixando as duas audiências insatisfeitas. Eis a história: um jornalista (Trevor Zen) pede a ajuda de sua mulher (Aurora Snow) para escrever a seção de horóscopo de um jornal. O casal entra num mundo de fantasia com representantes dos 12 signos do zodíaco. Ao tentar resumir "Zodiac Rising", um crítico do Rancho Carne se rendeu na sexta linha: "Juntos, eles encontram outros amantes astrológicos e... ei, você ainda está acordado?" O filme escapou do bonequinho dorminhoco e ficou no nível 3 (de 1 a 5 do site) graças às cenas explícitas."Nem sempre as tentativas de fazer filmes para casais dão 100% certo. Muitas diretoras não conseguem reproduzir nos filmes suas próprias fantasias. E são raros os diretores capazes de criar algo erótico sem ser explícitos. Mas não há nada como Candida Royalle, Kelly Holland e Jane Hamilton no mercado de pornôs para mulheres e casais. Elas sabem melhor do que ninguém o que a gente quer na cama", diz a educadora sexual Jamye Waxman, que tem uma coluna na revista "Playgirl" e preside o grupo Feministas pela Liberdade de Expressão. Também conhecida como Veronica Hart, Jane Hamilton é a diretora de "The Pick-up", um dos dois contos retratados em "A Taste of Ambrosia" (1988), da Femme Productions. Exemplo clássico de pornô feito por mulher, o conto começa com uma cena de 1 minuto e meio em que uma morena (Alexis Firestone) lava louça e ouve música vestindo um conjunto de moleton. Um close mostra que, por baixo da roupa, ela usa uma calçola apropriada apenas para lavar louça, fazer faxina na casa ou dormir sozinha. Os cabelos estão presos e ela não usa maquiagem. Na cena seguinte, imagens da mulher tomando banho se alteram com a de um homem (Rugby Rhodes) fazendo o mesmo. Enquanto ela se masturba, ele aparece escovando os dentes, fazendo a barba e passando gel no cabelo. Na terceira cena, o espectador descobre que a morena é uma prostituta. O homem do chuveiro a pega na rua e eles se beijam. Bebem champanhe num restaurante e é ela quem pede a conta. Já em casa, ele se ajoelha e lambe os pés da moça, ainda com meias. O sexo começa quando o filme já está perto do fim, com a mulher recebendo sexo oral. Depois dos orgasmos, vem um romântico beijo na boca. O final é meio óbvio, mas bonitinho. Fofo, eu diria, apesar de achar que o adjetivo jamais deveria acompanhar um filme pornô. O outro conto de "A Taste of Ambrosia", "Nine Lives Hath My Love", de Candida, mostra um casal em crise porque a mulher dá mais atenção aseus gatos do que ao namorado. "Ou eles ou eu!" - diz, histérico, o rapaz. Na cena de sexo, é ela quem toma a iniciativa. Quando a transa esquenta, a câmera se desvia dos corpos nus e passeia pelo cenário. Corpos, quadros de gatos e um vaso de flores cor-de-rosa compartilham o tempo do espectador. "A única coisa boa desse filme é que ele acaba rápido", apedrejou um dos críticos do Rancho Carne. Candida Royalle, claro, está no catálogo de mais de 30 filmes dirigidos por mulheres da sex shop feminina Toys in Babeland, que tem filiais em Nova York e Seattle. Ela é o que há de mais leve, mas não mais feminista. Entre os radicais, há a série "Bend Over Boyfriend", que dá instruções para a espectadora fazer sexo anal no namorado.Com mais leveza, o cinema pornô para mulheres já tem publico também no Brasil. Direcionada para mulheres, a nova loja A2 Ella Conveniências Eróticas, em Ipanema, no Rio, não tem tantas opções tão pesadas, mas o cardápio é variado. "Entre os pornôs nacionais, nunca vi nada parecido. As diretoras brasileiras ainda fazem filmes como os homens. Mas quero oferecer um pouco de tudo e novos DVDs importados estão sempre chegando. Minha idéia é que as mulheres aluguem filmes para ver sozinhas ou para dar de presente aos maridos", diz o proprietário Ralf Furtado, de 34 anos, que, como qualquer outro homem, não pode entrar na A2 Ella. "A loja tem um toque de liberdade total. As mulheres podem falar o que quiserem, sem bloqueio ou preconceito, como um grande banheiro de bar", promete ele. As amazonas e seus vibradores coloridos Uma superprodução para os padrões da indústria pornô, "Search for the Snow Leopard" (1998), de Nick Orleans, é apontado pelo diretor como um filme perfeito para casais, já que não tem cenas de facial nem de sexo anal. Mas uma mulher sã não consegue entender como Eve Taggart (Asia Carrera) acorda arrasada por causa de um pesadelo e, dois minutos depois, já está nua, de joelhos, fazendo sexo oral em seu namorado, um sujeito com muitos músculos e nenhum sentimento (Brick Majors). Asia faz a cena de maneira mecânica, acelerada, profissional e assustadora demais. O fortão tem um orgasmo, Eve imediatamente se lembra do pesadelo e sai de perto, tristonha. O rapaz termina a relação e não aparece mais no filme. Asia não se importa. Ela transa com mais um homem e quatro mulheres até os créditos finais. As cenas de sexo acontecem em situações tão surreais que não deixam a audiência se envolver com o drama de Eve, uma antropóloga (!) à procura de um leopardo. É impossível entrar no clima quando, sem mais nem menos, um grupo de amazonas surge no meio do mato com vibradores coloridos nas mãos. "A relação emocional é tudo para uma mulher. Para eu fazer sexo, preciso de um motivo convincente. Não suporto ver duas pessoas dizendo frases idiotas e, segundos depois, transando loucamente sem qualquer razão. Nos meus filmes, dou muito valor à trama", explica a proprietária da Stella Film Production, Estelle Joseph, de 35 anos, que produz, dirige e filma a série de estréia da empresa, "City of Flesh". Há dois anos, ela era sócia de um coffee shop em Nova York quando, numa conversa de bar com amigas, teve a idéia de abrir a produtora: "Nem eu nem minhas amigas jamais pensamos em atuar num filme pornô. Mas concordamos que seria ótimo poder ver mais filmes desse tipo com um toque sensual e feminino. Apesar de não ter nenhuma experiência neste mercado, resolvi arriscar."Ainda pouco conhecidos, os filmes de Estelle são bem mais picantes do que os de Candida Royalle. Mas não porque ela queira agradar aos homens. "Eu gosto de sexo mais intenso do que o de certos filmes femininos e com a emoção que não existe nos masculinos. As mulheres dos meus filmes têm personalidade forte e transam com prazer, porque estão envolvidas. De qualquer forma, jamais farei uma cena de agressão física. E só mostro facial ou sexo anal se a atriz sugerir. Não sou radical porque sei que, na vida real, há garotas que querem ter um relacionamento sério e gostam disso, assim como de transar com outras garotas. Quando a gente quer e sabe o que está fazendo, nada é humilhante ou sujo", opina Estelle. Para completar a lista de pornôs para casais feitos sob uma perspectiva masculina, vi "Not a romance" (2002). Dirigido por Jonathan Morgan, o filme é uma grande pedida - não para despertar o sexo, mas para acabar de vez com qualquer relação. A primeira cena é de duas mulheres transando dentro de um carro. Uma delas é casada e tem um amante. Este, por sua vez, namora uma moça que também tem outro. O marido da primeira não deixa por menos e arruma um caso. E, quando sobra tempo, cada um transa com seu parceiro oficial. Não é por nada não, mas acho que, ao levar um filme desses para casa, a única coisa que um homem vai conseguir provocar em sua mulher é desilusão. E uma tremenda dor de cabeça.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
seufilmeporno
Este Blog foi criado para aqueles que adoram filmes pornôs,não importa se este filme é hétero,bi,gay e travesti.Aqui você poderá discutir sobre os filmes que você mais gostou,como também criticar.Através do blog você poderá comprar filmes pornôs também,será colocado a diposição de todos,com as respectivas capas com valores bem baixo.Sua participação é muito importante!
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